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Diários da Patinete. Sem um pé em Nova Iorque conta e recuperação de um tornozelo quebrado em Manhattan. A repetida travessia da ilha, terapia auxiliada por uma patinete ortopédica, faz a narradora redescobrir Nova Iorque, reinventando, também, o seu novo papel como habitante dela. `A princípio, sua súbita transformação de “pessoa” a “corpo acidentado” em busca de espaço nas ruas, tem como antagonistas a cidade e seus habitantes.

`A medida que a história avança, a companhia dos dois personagens secundários, seu “Marido Carlos” e “Suzete, a patinete”, facilita sua compreensão da cidade como parceira no que o prefaciador do livro, Jorge Fernandes da Silveira, chama de “cura pela cultura”. Segundo Silveira, “um membro fraturado junta, com perícia cirúrgica, a literatura e as diversas formas de cultura que a articulam”. Junto e a isto misturado, encontram-se situações e encontros inesperados, levando os três personagens a aventuras hilárias.

A comparação contrastiva entre as duas cidades onde a autora vive atualmente - Nova Iorque e Rio de Janeiro – é suplementada por 13 (treze) ilustrações do reconhecido artista visual Bruno Liberati.

 

 
 

Leia um trecho

 
 

EM NOVA IORQUE, COM LIDIA E SUZETE

Segundo Ruy Castro, no livro “Carnaval de Fogo” (Editora Companhia das Letras) Tom Jobim dizia que a melhor maneira de se passear por Nova Iorque era de maca. Pois assim se fica deitado (a) olhando os arranha-céus...!

Lidia V. Santos passeou em Nova Iorque numa patinete que recebeu o nome de Suzete.

As andanças de Lidia com Suzete geraram uma ponte que une Nova Iorque ao Rio de Janeiro, mais precisamente ao bairro de Copacabana, onde Lidia, com seu marido Carlos, passa, anualmente, alguns meses.

Tudo está registrado no livro “Diários da Patinete – Sem um Pé em Nova Iorque (Texto Território) que tem ilustrações de Bruno Liberati.

A ponte Rio de Janeiro – Nova Iorque está explicita em diversas passagens deste delicioso diário. ”No meu caso, procuro, com esses diários, transformar um acidente prosaico como a quebra de um tornozelo, numa oportunidade de reflexão sobre o vivido entre um país e outro (...) pág 93; “Veja, querido diário, quantas dúvidas acometem um leitor entre duas culturas. (...) pág 86; “(...) Ah, o país das imagens que saem das telas instaladas em toda parte!” pág 85; “Aliás, esta capacidade de adotar uma personalidade através do layout é uma característica americana” pág 85.

Lidia e Suzete, em suas aventuras urbanas, na cidade, segundo Frank Sinatra, que “nunca dorme” vivenciam um pouco de tudo. Na locomoção estilo “Saci Pererê”, Lidia com Suzete adentram em cozinhas dos restaurantes. A descoberta dos intestinos dos restaurantes e bares nunca é acessível no Rio de Janeiro.

Lidia dedica seu livro a Judith Malina, do “Living Theater” que pregou e realizou encenações nos espaços públicos. O livro traz reflexões, memórias e o estar presente de fato em nova Iorque, andando nas ruas, indo a shows, freqüentando bares e restaurantes. Lidia conta trechos da sua vida, das suas andanças, passeando também no tempo passado/presente.

Ruth Joffily, jornalista, professora e escritora, 02-04-19. Autora de dois livros-blogs, historiadamodaearte.blogspot.com.br e nascigay.blogspot.com.br e editora do blog vistasecomovocee.com.br


Um título enganador : “Diários da patinete: sem um pé em Nova Iorque”, de Lidia V. Santos

"Pelo título, quase cometi o erro de não ler esse livro. Precipitadamente, achei que seria mais um guia de Nova Iorque escrito por alguma jovenzinha deslumbrada.

Qual nada!

Em vez da jovem deslumbrada, a autora é uma renomada professora (muitas vezes premiada) que lecionou por onze anos na Universidade de Yale, e nos faz viajar por suas referências eruditas, seu humor, e a história e ambiente da exuberante cidade que conhece bem.

Pode até ser considerado um guia, sim, mas cujas referências são Xavier de Maistre e outros tanto notáveis que estão permanentemente rondando as páginas desses diários.

“Temporariamente condenada à imobilidade” por um escorregão, Lidia foi capaz de fazer disso um pretexto para nos dar um livro delicioso e envolvente sobre uma cidade que muitos amam de paixão (inclusive eu).

Obrigada."

Maria José Silveira, escritora, 5-12-17. Autora do blog invencoesverdadeiras.com.br


"O livro mais bem humorado que eu li nesse ano... Delícias!!“ Andreia Vizeu, pedagoga, New York, 24-12-16

"Amei o seu livro... Muito interessante!!!" Neide Marques, historiadora, 24-12-16


"Eu me diverti bastante com os seus Diários da patinete. Nilza [mulher dele] já tinha lido e gostado, tendo-se lembrado da prosa leve e culta das crônicas de Rubem Braga. A ideia de fazer um falso diário foi interessante e deu plasticidade à obra. Seu vocabulário farto, sua cultura literária, sua escritura rápida e fácil, mantiveram um nível de humor constante, uma leveza aparente e falsamente superficial. Enfim, gostei muito do livro, e mais, do conjunto de características homogênicas que o caracterizaram." Carlos Nascimento Silva, autor várias vezes premiado - dois Jabutis, por Cabra-Cega (1998) e por Desengano (2006) e os prêmios da UBE e o da Associação Paulista dos Críticos de Arte por Casa da Palma (1995), em 14-8-15

"Que sucesso hein. ..Adorei ler seu livro. Simples e objetivo. Basicamente vc usou um slogan moderno. Transformou a crise em oportunidade. Recém chegada em Nova York e doida pra conhecer a vida cultural dessa cidade efervescente deu lá o seu jeito com patinete. Valeu! Vc é bem pra cima. Aproveita todas as oportunidades. Gd bj" Teresa Cristina Velloso Silva, engenheira, 5-8-15


"Acabei a leitura. Um texto primoroso. Divertido , inteligente e elegante. Com a construção de pontes surpreendentes ligando e desligando NY e RJ. E de túneis nos tempos-lugares das literaturas ...Só lendo mesmo! E viajando....Parabéns Lídia!!!!" Valeria Villella, escritora, poeta e socióloga, 3-7-15

"Estou quase acabando a leitura do seu livro. Estou adorando e aprendendo muito sobre a cidade, fora dos velhos prospectos de turismo... Aliás, esqueci de dar os parabéns pelo lançamento. Foi o maior sucesso. Bj" Maria Cristina Batalha, professora de literaturas francesa e brasileira na UERJ, 3-7-15